terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Após suspensão de obras de prédio de 40 andares no Centro Histórico, Melnick quer "solução consensual"

Incorporadora gaúcha pede que a Justiça Federal promova audiência de conciliação com a Associação dos Amigos do Museu Júlio de Castilhos (Ajuc), autora da ação contra a construção
14/01/2025 - 09h00min
Marta Sfredo
Reprodução / Reprodução

Projeto tramita desde 2022 na prefeitura de Porto Alegre.Reprodução / Reprodução


Em documento de 28 de novembro de 2024, a Melnick pede que a Justiça Federal promova audiência de conciliação com a Associação dos Amigos do Museu Júlio de Castilhos (Ajuc), autora de ação contra a construção de prédio de 40 andares na Rua Duque de Caxias, no Centro Histórico de Porto Alegre.

Conforme o presidente da Ajuc e advogado na ação, Cláudio Pires Ferreira, uma portaria da Secretaria da Cultura do Estado (Sedac) estabelece o limite de altura de construção no entorno do museu em 45 metros, ou 15 andares, um terço do previsto no projeto da Melnick.
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O pedido para encaminhamento à audiência de conciliação é destinado à desembargadora federal Vivian Josete Pantaleão Caminha e ao colegiado da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Segundo o documento, o objetivo seria "viabilizar o contato entre as partes e favorecer o encontro de uma solução consensual para o deslinde do feito".

Pires Ferreira diz que a associação está aberta ao diálogo. No entanto, argumenta que não é de competência da associação mudar o limite de altura na vizinhança, ponto que impede o início das obras do edifício.

Não temos nada contra a construção civil, sabemos que é importante para a economia. Nossa preocupação é com a preservação do Museu Júlio de Castilhos, mais antigo do Estado. A construção descaracterizaria o entorno e reduziria a visibilidade.

Em nota enviada à coluna, a Melnick também diz que "está sempre aberta ao diálogo e a discussões sobre seus projetos". Ainda conforme a incorporadora gaúcha, a construção "atende aos anseios de apropriação do espaço pelos usuários e moradores do Centro Histórico" (veja íntegra abaixo).

As obras do prédio de 41 andares da Melnick ao lado do Museu Júlio de Castilhos estão suspensas desde janeiro de 2024. A decisão liminar da desembargadora federal Vivian Josete Pantaleão Caminha foi resposta à ação da Ajuc.

Em abril, a construção foi "indeferida" – ou seja, não autorizada – pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Em julho, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região ratificou a decisão da relatora, Vivian Josete Pantaleão Caminha.
O que diz a Melnick

A Melnick está sempre aberta ao diálogo e a discussões sobre seus projetos, respeitando os interesses da comunidade e a legislação vigente. É fundamental o debate de toda a sociedade civil em prol do desenvolvimento e da revitalização de Porto Alegre. Com base nisso, foi desenvolvido um projeto que conversa com o bairro, enaltece a vista da cidade e harmoniza-se com a arquitetura do Centro Histórico. Todo o desenvolvimento contempla adequações para que o futuro empreendimento converse com as necessidades dos tempos atuais e com as características topográficas do terreno, que também tem frente com a Rua Fernando Machado.

O projeto atende também aos anseios de apropriação do espaço pelos usuários e moradores do Centro Histórico. Por conta disso, foi pensado para um boulevard com lojas, comércio, serviço e conveniência, todos abertos ao público, proporcionando novas opções de gastronomia, entretenimento e contemplação, gerando circulação de pessoas e promovendo uma real revitalização para a região. 

O boulevard, com características de uma grande praça coberta, realizará uma conexão do trecho alto do Centro Histórico, ou seja, da Duque de Caxias, com a parte baixa, a Fernando Machado, através de elevadores panorâmicos e escadas, otimizando o dia a dia dos usuários pela acessibilidade, visto que a conexão atualmente é feita através de vias públicas bastante íngremes.
*Colaborou João Pedro Cecchini

Aprovado projeto da Melnick com torres de 66 metros de altura onde são permitidos 52 metros

Estudo de viabilidade urbana teve 20 votos favoráveis, quatro contrários e duas abstenções
31/10/2024 - 15h35min
Atualizada em 31/10/2024 - 17h42min

Marta Sfredo
Melnick / Divulgação


Terreno tem frente para a Avenida Ipiranga, Silva Só e Felipe de Oliveira.Melnick / Divulgação

Está aprovado pelo Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre o Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) de projeto da Melnick para construir empreendimento com três torres residenciais — duas de 66 metros de altura e uma de 56 metros — onde ficava o antigo Ginásio da Brigada.

A intenção da construtora, a partir da aprovação, é encaminhar o projeto de arquitetura, com previsão de iniciar as obras em 2025. A área foi negociada entre a Melnick e a Verdi, que a havia recebido em pagamento pela construção do presídio de Sapucaia do Sul. As torres de 66 metros de altura vão ter 23 pavimentos, e a torre de 56 metros, 20.

A altura máxima permitida para região, no entanto, é de 52 metros, ou 17 andares. O secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre, Germano Bremm, afirma que, para aprovar empreendimento com altura superior à autorizada pelo Plano Diretor, é necessário tramitar como projeto especial de impacto urbano.

É muito comum, 66 metros (de altura) para aquela região é muito tranquilo. Não é nada que não se tenha, de forma tradicional, aprovado em Porto Alegre. A gente tem vários prédios que ultrapassam (os 66 metros) — afirma Bremm sobre a exceção aberta.

O secretário observa, ainda, que a aprovação teve "ampla maioria". Foram 20 votos favoráveis, quatro contrários e duas abstenções. Para aprovação do estudo de viabilidade urbana de projetos especiais, aponta o secretário, características do projeto são consideradas, da localização ao uso do empreendimento.

Primeiro, é feita análise técnica do município, que avalia as condições do projeto, se tem interlocução com patrimônio histórico, características da via, para autorizar o acréscimo de altura. É um terreno grande, então comporta esse tipo de projeto, que conversa estritamente com o que  entendemos adequado para a cidade, possibilitando maior adensamento e uso misto do espaço (com comércio e residências), que também, do ponto de vista de sustentabilidade e crescimento, é extremamente adequado.

Foram apresentadas condições de mobilidade, circulação e trânsito, além de amortecimento pluvial e implementação de áreas de lazer equipadas. Uma das intenções da Melnick é transformar a esquina emblemática em uma referência de gastronomia.

Agora, o estudo de viabilidade urbana vai para homologação da prefeitura de Porto Alegre. Depois, é necessária a aprovação do projeto arquitetônico, de responsabilidade da Melnick, para alcançar o alvará de construção. A empresa tem até 18 meses para apresentar o projeto arquitetônico.

*Colaborou João Pedro Cecchini

Com câmbio favorável, argentinos tomam conta de praias gaúchas; ocupação em hotéis chega a 60%

Valorização do peso e desvalorização do real ante o dólar tornam viagens de argentinos para o Exterior mais baratas do que dentro do país, aponta especialista

Guilherme Milman
Jonathan Heckler / Agencia RBS


Família argentina divide o mate na beira da praia de Capão da Canoa.Jonathan Heckler / Agencia RBS

Quem caminha pela praia de Capão da Canoa não leva muito tempo até ouvir uma conversa com sotaque castelhano. As camisetas de times argentinos, as cuias de mate e as placas de carro do país indicam a invasão hermana no Litoral Norte. Houve um aumento significativo de argentinos nesta temporada em relação ao verão anterior. Entidades ouvidas pela reportagem apontam o contexto econômico de Brasil e Argentina como a principal explicação para esse fenômeno (entenda mais abaixo).

A quantidade de turistas vindos do país vizinho vem sendo notada desde o mês passado no Rio Grande do Sul. Segundo dados da Polícia Federal, a entrada dos hermanos pela fronteira em Uruguaiana  aumentou quase 50% em dezembro, comparado ao mesmo período do ano anterior. Foram 45.515 passagens pela aduana; enquanto, em dezembro de 2023, foram 30.585 — o que representa 48%.

Já nas praias, a presença maior de argentinos foi percebida principalmente após a virada do ano. A família da professora Carolina García, 44 anos, viajou pela primeira vez a Capão da Canoa. Ela, o marido e o filho percorreram mais de 1,3 mil quilômetros de carro desde o norte do país, na província de Chaco, onde vivem.

— Trouxemos nosso filho, Santino, de 10 anos, para conhecer o mar. Antes, quando éramos namorados, visitamos outras praias do Brasil, como Rio de Janeiro, Búzios e Camboriú — conta a turista, destacando que a praia gaúcha é mais próxima da Argentina do que as demais.
Movimento nos hotéis

Em grande parte dos hotéis do Litoral Norte, a língua predominante já é o espanhol. Conforme o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Litoral Norte, na primeira semana de janeiro, a média de ocupação de turistas argentinos nos hotéis e pousadas é de 60%. Isso significa que, a cada 10 hóspedes, seis são do país vizinho.

O proprietário do Capão Mar Hotel, Milton Monteiro Júnior, conta que a hospedagem dos argentinos triplicou neste verão em relação ao ano passado.

Particularmente, eu não esperava o aumento neste ano. Isso é muito importante para o litoral gaúcho, pois sustenta um período de dia de semana (que costuma ser mais baixo com visitantes brasileiros). Acredito que a tendência é que, nos próximos anos, aumente ainda mais — conta.

A diretora do sindicato, Ivone Ferraz, destaca que este é o maior movimento dos últimos 10 anos. No hotel do qual é dona, a ocupação dos argentinos chega a ser de 80%.

Já vínhamos tirando essa febre desde o ano passado, quando notamos o interesse dos argentinos pelas nossas praias durante uma feira de turismo em Buenos Aires. A procura pelo litoral gaúcho ganhou ainda mais força em razão dos diversos pontos interditados para banho em praias catarinenses.
Jonathan Heckler / Agencia RBS

 

Placas de carros argentinos são facilmente vistas no litoral norte.Jonathan Heckler / Agencia RBS

Em outras praias, como em Torres, a visita dos estrangeiros também aumentou. O que chama a atenção nesse caso, é o perfil dos turistas e também o breve período de tempo que eles permanecem na cidade, observa  o secretário de Turismo do município, Gabriel de Mello.

A gente está percebendo um movimento mais sazonal. Eles vêm de passagem, ficam um ou dois dias e vão para outras praias em Santa Catarina. Depois voltam e, no caminho para casa, ficam mais um ou dois dias. Nesta primeira quinzena, estamos vendo mais casais de jovens ou idosos e menos famílias, mas isso deve mudar a partir da segunda quinzena de janeiro.
Contexto econômico

Entre os motivos que explicam esta onda azul e branca nas praias gaúchas, o principal é o aumento do poder de consumo. Moradores de Entre Rios, província próxima à fronteira gaúcha, Maria Jacinta, 20 anos, e sua família decidiram percorrer a costa brasileira neste ano. Após passar o Réveillon em Bombinhas, Santa Catarina, pararam em Capão da Canoa para passar dois dias. Além da beleza do mar, mais limpo nesta temporada, a argentina destaca a facilidade para fazer compras como uma vantagem de ir ao Brasil.

Como está mais barato aqui, compramos mais, vamos ao shopping, ao centrinho. Os preços aqui na praia, como do milho e de outras comidas, também são muito baratos. Estamos vendo muitos argentinos aqui nos últimos dias, pois a economia está melhor — conta.
Jonathan Heckler / Agencia RBS


Família de turistas argentinos passa alguns dias em Capão da Canoa, após Réveillon em Santa Catarina.Jonathan Heckler / Agencia RBS

O aspecto trazido por Maria é compartilhado por outros turistas e por entidades questionadas pela reportagem. Conforme a Câmara de Comércio Argentina Brasileira de São Paulo (Camarbra), a Argentina teve uma valorização da sua moeda no último ano, o que proporcionou facilidade para adquirir dólares e maior poder de compra no exterior. Do lado de cá, o real vem em um movimento oposto, de desvalorização.Na prática, para os hermanos, o custo passou a ser mais barato no Brasil do que no seu próprio país. Da mesma forma que, para os brasileiros, atravessar a fronteira se tornou mais caro.

— O argentino está acostumado a pensar tudo em dólar: "quanto meu salário em pesos significaria em dólar". Com uma moeda mais estável e mais valorizada, faz muito mais sentido para o argentino pensar em viajar para lugares que eram impossíveis. Porque antes, se trocasse o seu salário em peso por dólar, era um valor muito baixo. Agora, trocar seu dinheiro significa ter muito mais dólares. Com mais dólares e um real desvalorizado, traz mais benefícios — explica Constanza Bodini, diretora da Camarbra.


domingo, 12 de janeiro de 2025

Preço dos imóveis à venda em Porto Alegre teve o quinto menor crescimento entre as capitais em 2024

Conforme o Índice FipeZAP, variação positiva média no preço dos imóveis à venda na Capital foi de 6,44% no ano passado. Valor ficou abaixo do aumento na média nacional, que foi de 7,73%, mas acima do IPCA, que acumulou 4,83% no último ano

10/01/2025 - 17h57min
Mathias Boni

Andréa Graiz / Agencia RBS

Porto Alegre ficou em 18º lugar entre as capitais com maior valorização dos imóveis à venda em 2024, segundo Índice FipeZAP.

Andréa Graiz / Agencia RBS

O preço dos imóveis residenciais à venda em Porto Alegre registrou crescimento de 6,44% ao longo de 2024, demonstra o Índice FipeZAP, referência no mercado imobiliário. Apesar de ficar acima do IPCA acumulado do último ano, que foi 4,83%, o aumento foi inferior à variação positiva dos preços na média nacional, de 7,73%, fazendo da variação positiva em Porto Alegre a quinta menor entre as 22 capitais estaduais do país pesquisadas no estudo.

Conforme o Índice FipeZAP, que ao todo pesquisa 56 cidades brasileiras, a capital estadual que teve o maior aumento no preço dos imóveis residenciais à venda em 2024 foi Curitiba, com 18%, seguida por Salvador, com 16,38%, e João Pessoa, com 15,54%. Abaixo de Porto Alegre, ficaram Campo Grande, com 4,08%, Brasília, com 3,71%, Rio de Janeiro, com 3,13%, e Teresina, com 2,80% (veja a lista completa abaixo). 

— O índice nacional como um todo teve um crescimento significativo, sendo o maior desde 2013. Porto Alegre também teve crescimento, de 6,44%, mas que foi mais comedido em razão de fatores como a enchente, por exemplo, que teve um impacto generalizado na cidade, mas principalmente nas áreas inundadas. Isso acarretou uma diminuição no preço dos imóveis ali localizados que não foi compensada pelo menor aumento no preço dos imóveis de áreas que foram poupadas pela cheia — destaca Marco Aurélio Stumpf Gonzalez, professor dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo na Unisinos, pesquisador e especialista em mercado imobiliário.

Na avaliação de Matheus Kurtz, diretor de vendas e franquias da imobiliária Auxiliadora Predial, a valorização imobiliária abaixo da média nacional em Porto Alegre pode ser explicada também pelo desequilíbrio entre oferta e demanda.

— O elevado estoque de imóveis usados e o tempo médio de venda superior ao de capitais como Curitiba e Salvador reduziram a pressão por aumento de preços, mesmo com uma demanda ativa — diz Kurtz.

O crescimento de 6,44% no preço dos imóveis à venda em Porto Alegre, segundo o Índice FipeZAP, é o maior desde 2013, primeiro ano da série histórica, quando o aumento foi de 14,01%. O dado vem apresentando crescimento contínuo na Capital desde 2019, com variação positiva anual de 0,12%, 2,59%, 5,54%, 2,42% e 2,20% a partir daquele ano, até chegar aos 6,44% de 2024.

A variação dos preços dos imóveis em Porto Alegre no mês de dezembro, em relação a novembro, foi de 0,50%, ante 0,66% na média nacional. O preço médio do metro quadrado na Capital foi, em dezembro, de R$ 7.111 — abaixo dos R$ 9.366 da média dos 56 municípios presentes no levantamento. 

Bairros mais valorizados

Entre os bairros de Porto Alegre, o que teve a maior valorização no preço dos seus imóveis à venda em 2024 foi o Rio Branco, com crescimento de 21,8%. O preço médio do metro quadrado no bairro também é o mais alto da Capital, avaliado em R$ 10.537.

Após o Rio Branco, vem o bairro Montserrat, com variação positiva de 8,7% e preço médio do metro quadrado em R$ 10.204. Na sequência, vêm os bairros Bela Vista, com valorização de 7,7% e metro quadrado avaliado em R$ 9.878; Moinhos de Vento, com valorização de R$ 3,9% e preço do metro quadrado em R$ 9.839; e Petrópolis, com valorização de 10,9% e com o metro quadrado avaliado em R$ 9.538. 

O Centro Histórico foi uma das regiões da Capital mais atingidas pela enchente de maio passado. No bairro, os imóveis valorizaram apenas 2,3% em 2024, com o metro quadrado médio avaliado em R$ 5.185.

— Essas regiões mais nobres da cidade, as que não alagaram e que se localizam em regiões mais altas e distantes do Guaíba, tendem a ter maior valorização anual, principalmente após a enchente. Enquanto a enchente ainda for uma memória viva na população, os imóveis dos bairros atingidos serão menos valorizados, mas isso poderá mudar se as obras de reforço no sistema contra cheias da Capital se mostrarem de fato efetivas — analisa Moacyr Schukster, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi-RS).

Venda de imóveis

Porto Alegre registra uma das menores variações no preço de imóveis vendidos em 2024

Variação acumulada no ano (2024)

Comparativo entre capitais (%)

18%18%16,38%16,38%15,54%15,54%13,79%13,79%12,53%12,53%12,51%12,51%11,49%11,49%11,49%11,49%10,50%10,50%10,31%10,31%9,90%9,90%9,07%9,07%8,73%8,73%8,51%8,51%8,45%8,45%7,73%7,73%6,64%6,64%6,56%6,56%6,44%6,44%4,64%4,64%4,08%4,08%3,71%3,71%3,13%3,13%2,80%2,80%Curitiba (PR)Salvador (BA)João Pessoa (PB)Aracaju (SE)Belo Horizonte (MG)Vitória (ES)Fortaleza (CE)Goiânia (GO)Maceió (AL)Cuiabá (MT)Belém (PA)Florianópolis (SC)São Luís (MA)Natal (RN)Manaus (AM)MédiaRecife (PE)São Paulo (SP)Porto Alegre (RS)IPCA (IBGE)Campo Grande (MS)Brasília (DF)Rio de Janeiro (RJ)Teresina (PI)Cuiabá (MT) Variação acumulada no ano (2024): 10,31%

Variação do preço de imóveis por bairro

Preço médio em dezembro e variação em 12 meses, em R$

10.537 (+21,8%)10.537 (+21,8%)10.204 (+8,7%)10.204 (+8,7%)9.878 (+7,7%)9.878 (+7,7%)9.839 (+3,9%)9.839 (+3,9%)9.538 (+10,9%)9.538 (+10,9%)8.756 (+6,1%)8.756 (+6,1%)5.294 (+2,3%)5.294 (+2,3%)5.185 (+2,3%)5.185 (+2,3%)5.137 (+6,1%)5.137 (+6,1%)4.359 (+3)4.359 (+3)Rio BrancoMont'SerratBela VistaMoinhos de VentoPetrópolisPraia de BelasPartenonCentro HistóricoSanta TerezaNonoaiPetrópolis Preço médio por m² R$: 9.538

Preço médio por bairro de Porto Alegre

Mapa imoveis

Fonte: FipeZap